sábado, 15 de outubro de 2011

Depressão pós parto


Post sério para um assunto que merece toda a atenção. A depressão pós parto é muito mais comum do que se imagina - cerca de 40% das mulheres no Brasil. Eu tive e posso dizer que não é nada fácil.

Tudo começou no primeiro dia em casa. Saí da maternidade feliz da vida, e toda orgulhosa da minha pequena! Chegamos em casa felizes da vida e completos. Até que de noite a Malu começa a chorar. Normal né? Só que pra mim foi uma angústia fora do normal. Acredito que toda a mãe sinta uma pontinha dessa angústia, afinal ninguém quer ver seu bebêzinho chorando ou sofrendo. Mas o que eu senti foi um nervoso fora do normal. Palpitação. Sensação de impotência. E medo! Uma vontade de chorar e sumir! Vontade de voltar a Malu pra dentro da barriga!

Isso tudo vai ficando mais difícil por conta da culpa enorme que te invade. Como assim, no momento que era pra ser O MAIS FELIZ da minha vida, eu tô assim, me sentindo a última das últimas??? A minha sorte é que o marido se mostrou um pai maravilhoso e amoroso, e esteve do meu lado e me apoiou muito. E cuidou da Malu com todo amor. Eu amamentava, mas o resto todo era ele quem fazia.

A sensação de ansiedade vinha acompanhada de dor no peito, com baitas crises de ansiedade. Zero apetite (aliás se teve um lado bom foi esse - emagreci 11 kilos em 11 dias). No terceiro dia em casa entendi pelo que eu tava passando e procurei ajuda. Minha médica me passou uma medicação, a qual eu tomei por uns 5 dias, mas não melhorei. Até que pedi indicações e fui a três médicos diferentes. Mas como um milagre, no dia em que marquei a primeira médica, antes mesmo da consulta comecei a me sentir melhor. E assim segui!!! Bem bem bem melhor!

Apesar de ter tido todo apoio da minha família maravilhosa, pude perceber que existe sim preconceito e falta de informação com a depressão pós parto. E as pessoas tem que entender que a falta de disposição, de ânimo, de energia, são mais fortes que você.

Ainda estou me tratando mas já vejo tudo isso como passado. Estou ótima e agora sim posso dizer que vivendo o momento MAIS FELIZ DA MINHA VIDA! Estou apaixonada por esse serzinho lindo chamado Malu! O choro dela já não me angustia mais - lógico que eu não gosto de ver minha filhinha chorando, mas né, bebês choram ué!!!

Agora somos só alegria!!!!!! Eu agradeço!!!! Meu marido agradece!!!! Minha família agradece!!!! E minha filha agradece e merece!!!!





11 comentários:

  1. Que bom né fofa...Que Deus sempre esteje abençoando a você e sua familia

    beijos =]

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  2. Oi Rê! Me senti assim no começo..depois de alguns dias, tudo passou. Acho que a dificuldade pra amamentar e as pessoas ao redor dando pitaco onde não deve, que desencadeou essa "depressão". No meu caso, como foi pouco tempo, não sei nem se é considerado depressão ou o tal do baby blues!
    Enfim...que bom que tudo está resolvido! ;) Muita força aí, viu?

    Bjokonas em vcs!

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  3. Rê, não sou pessimista, mas eu já espero por isso e essa semana já me sinto meio down sabe?! é super normal mesmo... e eu tiro o chapeu pra quem assume, procura ajuda e dá a volta por cima! Não é fácil mesmo não... eu imagino já... por mais que sintamos dores físicas, desconfortos, a neném tá dentro da nossa barriguinha, protegida e blá blá wiskas e sachês... La dentro a gente sabe que ela tá bem! Aqui fora é outros quinhentos né? Tomara que eu supere tbm...ando numa angústia sem fim! Beijos lindona... e Malu já tá quase fazendo um mês né?

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  4. Que bom que seu marido é participativo. Isso é essencial numa hora dessas.
    E que bom tbém que vc procurou logo ajuda, pois agora pode curtir essa fase que é tão mágica.
    Bjos

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  5. Isso é bem comum mesmo rê!
    O bom é que vc procurou ajuda e que vc tem esse maridão aí do seu lado!
    Curta bastante esse momento maravilhoso e único!
    Bjs

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  6. Bacana seu post, Renata. Depressão pós-parto é coisa séria e merece respeito, atenção (por parte de quem lida com a mãe) e seriedade no trato. Quem bom que as coisas melhoraram já e que você recebeu o super apoio do maridão. Desejo tudo de bom para você e sua família.
    Bjs

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  7. Rê, agora que meu bebê já está com 2 meses e meio estou começando a me sentir muito bem como mãe! Claro que antes eu me sentia feliz pelo bebê, mas são tantas mudanças que acontecem, muitos desafios novos, muita coisa para ser digerida ao mesmo tempo e a gente se pega tendo sentimentos contraditórios e se sentindo um pouco sufocada. O cansaço e o pós operatório pioram um pouco as coisas. Mas vc vai ver que com o tempo vc vai começar a sentir prazer em tudo o que fizer e vai começando a ter uma certa rotina. Logo menos a Malu vai começar a te encher de sorrisos, responder aos seus estímulos e vc vai se sentir recompensada! Bjos grandes nas duas!

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  8. Amiga que coisa chata, ainda bem que vc procurou ajuda e já melhorou, agora é só curtir ao máximo sua princesa..beijocas minha e do João

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  9. Re, super normal termos baby blues que pode virar uma depressao..eu tive, no primeiro mes eu chorava praticamente todos os dias, isso nao me impedia de cuidar da Manu, mas eu chorava..marido chegava do trabalho e nao sabia quem acudia primeira, eu ou ela, rs. Mas passou tb..acho que as descompensaçoes hormonais sao tao grandes que td fica confuso. Fico feliz que vc esta bem e ja esta curtindo a Malu.

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  10. Oie Re!!! Vim ter notícias suas e da Malu, hr de atualizar, né? hehehe
    Ai menina, eu estou com medo de ter DPP. Tenho ficado muito mal com o fato do Vítor não dormir a noite toda, fico irritada, choro e já até falei pro meu marido que queria devolver ele pra maternidade. Falei brincando, mas sempre tem um fundo de verdade, né? Me sinto super culpada por me sentir assim, está bem difícil!!
    Beijos nas duas!!
    MaH

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  11. Oi Re, não concordo com uma coisa que você falou: Esta fase que você está vivendo definitivamente não precisa ser a fase mais feliz da sua vida. Sei que para quem nunca passou por isto tem esta fantasia, mas todas que já viveram esta fase sabem que é difícil para caramba. Acho que só consegui respirar direito depois que o Joaquim fez 2 meses, e eu não tive depressão pós-parto. Todo o amor deve ser cultivado dia após dia, e não é justo a mãe ser obrigada a morrer de amor e felicidade por alguém que ainda a gente não conhece direito, mesmo que neste caso seja seu filho, entendeu? Então se cuida, se medique, não se sinta culpada. Quero ir te ver na casa da sua mãe. bejos, Marina

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